A ideia de futuro determinista e pronto, fatalista ou mágico se inscrevem a partir de uma concepção linear de tempo. A imagem da linearidade é como uma linha de trem. Mas se ao invés de uma linha de trem trouxermos a imagem de uma teia de aranha - imagem mais viva e natural -, em que todos os fios se tocam e se sustentam, como seria, então, pensar o futuro? Algo que está pronto em algum lugar ou um fio de uma trama que se tece coletivamente enquanto se vive? De que forma a casa e o modo coletivo de viver em uma casa podem tecer o espaço-tempo? Queremos começar o ano trazendo esta conversa. E convidamos você. Venha e traga mais amigos!